Em causa está uma sessão de esclarecimento realizada dia 7 pelo PSD em Vagos, que aquele partido havia anunciado com transmissão em directo naquela estação de rádio.

Em comunicado, a direcção da Rádio Vagos FM esclarece que "nunca os órgãos sociais nem o departamento de informação" da estação "foram abordados para levar a cabo a referida transmissão", nem "de mote próprio se predispôs à transmissão directa deste ou de qualquer outro acto de campanha, desta ou de qualquer força partidária".

A direcção da Rádio Vagos FM considera "abusivo e inaceitável o uso do seu bom-nome em acções de campanha eleitoral", lamentando o sucedido e protestando "veementemente contra quaisquer tentativas de colagem partidária, com as quais jamais pactuará".

No comunicado, a direcção da estação sustenta que, sem que tivesse sido contactada para o efeito, foi "confrontada com a agenda de campanha" do PSD para 7 de Fevereiro, "pela nota de imprensa número 11, em que se programa para as vinte e uma horas" uma sessão de esclarecimento em Vagos, com a presença dos candidatos Luís Montenegro e Dulcínea Sereno, com "transmissão em directo" pela Rádio Vagos FM.

A sessão de esclarecimento realizou-se como previsto em Vagos, mas não teve transmissão pela rádio local.

Além da CNE, o protesto será enviado ao Instituto de Comunicação Social, acrescenta a Rádio Vagos FM.